quarta-feira, 31 de maio de 2017

Fernando Pessoa através da arte e da tecnologia

Olá, galera!

Neste post, vamos trazer um pouco da ideia de um projeto para ser realizado com os alunos do 1º ano do Ensino Médio, com o objetivo de aumentar o interesse deles pela literatura e para que se sintam mais motivados a entendê-la.

Nesse caso, o projeto proposto seria sobre o poeta modernista Fernando Pessoa. Algumas das obras dele abordavam o inconformismo e, entre outros assuntos, conflitos internos e questões sobre estar perdido dentro se si, sobre não reconhecer a si mesmo. Todas essas temáticas são questões universais que tocam todas as pessoas em volta do nosso planeta, por isso, os alunos se identificariam com autor se o professor (a) o abordasse de forma a captar a atenção do aluno.


A ideia é entender como um jovem de 15-16 anos enxerga um clássico literário e, por meio de seus interesses, fazê-lo se interessar por Fernando Pessoa e suas obras, de forma a alcançar uma maior compreensão deste.

Na busca por fazer com que os alunos atinjam essa compreensão, é importante unir o jovem com o clássico, o novo com velho, pois apesar do tempo, os ideais, as angustias e desejos ainda são os mesmos, apenas mudamos a forma como nos referirmos a eles. 

E quais seriam os meios de interesse dos jovens que poderiam ser usados para esse objetivo?

Enquanto poucos jovens e adolescentes são interessados por poesia, é seguro dizer que todos se interessam e usam as redes sociais, às vezes até mesmo de forma excessiva, sempre postando, compartilhando, curtindo e comentando sobre os mais diversos assuntos e notícias. Por isso, foi decidido usar o Facebook, a rede social mais renomada e popular, como meio de propagação dos projetos de interpretação dos poemas do poeta português Fernando Pessoa, criados pelos alunos e, também, como forma de manter os mesmos interessados e motivados, não apenas a concluir o projeto, mas também a descobrir e conhecer as obras de Pessoa e conhecer um pouco mais sobre a poesia e literatura portuguesa.


Dessa forma, para alcançar o objetivo de aumentar o interesse dos alunos do primeiro ano do Ensino Médio pelo estudo da literatura, mais especificamente por Fernando Pessoa e suas obras, seria realizado um projeto artístico que englobaria a tecnologia, algo extremamente presente no mundo dos jovens, e a arte, um meio muito usado pelos jovens como forma de expressarem a si mesmos. 

Mas, como seria, na prática, a realização desse trabalho?

O professor (a) poderia dividir a sala em grupos. Cada grupo ficaria responsável por um poema de Fernando Pessoa e, em cima dele, os grupos criariam um vídeo fazendo uso de um meio artístico, como um curta cinematográfico, uma música, um conjunto de desenhos ou uma peça de teatro. Esse vídeo seria postado no facebook para ser avaliado pela professora.

No final, podemos concluir que entender aquilo que já se foi dito é uma busca pelo autoconhecimento, pois mesmo aquilo que não se diz nas nossas palavras significam através delas.

GRUPO: Diana, Chiara, João e Mariana 


Eai galera, blz? td certo? 


Pode parecer estranho um blog de letras começar um post falando dessa forma, o "INTERNETÊS"!
Mas hoje podemos perceber que a melhor forma de atingir os adolescentes é focando em redes sociais, entre tantas como: facebook, Instagran, Twitter, blogger, etc...

E essa é nossa proposta de hoje! 

Para inserir nossa aula interativa, escolhemos o período Realismo/Parnasianismo em Portugal.

REALISMO tem como principais características:
Objetivismo, linguagem culta e direta, universalismo, herói problemático cheio de fraquezas, entre outras, sendo exaltando essa parte da realidade fidedigna. ou seja, as coisas como elas são.

PARNASIANISMO tem como principais características:
Objetividade no tratamento dos temas abordados. O escritor parnasiano trata os temas baseando na realidade, deixando de lado o subjetivismo e a emoção; valorização da metrificação: o mesmo número de sílabas poéticas é usado em cada verso; impessoalidade: a visão do escritor não interfere na abordagem dos fatos; entre outras.

Nesse contexto escolhemos um autor de grande colaboração poética, seu nome é:

Antônio Feijó



Feijó foi um poeta habitualmente ligado ao Parnasianismo, que era uma escola literária criada em 1850, essencialmente poética, contemporânea do Realismo-Naturalismo. A morte de sua mulher veio a influenciar Feijó a escrever com uma temática mais fúnebre, patente na sua Obra.
Principais Obras:
Transfigurações, 1862
Líricas e Bucólicas, 1884
Cancioneiro Chinês, 1890
Ilha dos Amores, 1897
Bailatas, 1907
Sol de Inverno, coletânea de poesias escritas 1915-1917, editada postumamente em 1922
Novas Bailatas, editada postumamente em 1926



Agora que sabemos um pouco sobre a escola e nosso autor escolhido vamos falar um pouco sobre nossa proposta.




Poesia em Rede


exemplo de rede social: Instagran

> Para início do projeto, serão dadas aulas sobre a escola literária (Realismo/ Parnasianismo), sobre o contexto histórico, autor escolhido e suas características para introdução do aluno no assunto.

> Após as aulas os alunos serão divididos em grupos de até cinco membros e terão algumas aulas no laboratório de informática, para que sejam feitas pesquisas esclarecedoras sobre o autor e suas obras.

> O grupo deve escolher uma poesia, para declama-la e gravar, o vídeo deverá ser postado em uma rede social de escolha dos membros
.
exemplo de rede social: Facebook
> Ou devem escrever uma pequena e simples poesia, adotando as características do autor e da escola literária, assim como o vídeo a poesia deverá ser compartilhada em uma rede social, por todos os alunos do grupo.

> O intuito é que videos postados na internet, quando bons, costumam ser virais, seria uma forma de expandir e mostrar aos leitores e seguidores de redes sociais, que a literatura pode ser compartilhada e apreciada em qualquer lugar a qualquer momento, seja por um livro, computador ou celular. 

>E principalmente atingir mais jovens e adolescentes, lembrando que a literatura é super cobrada em vestibulares, seria uma forma de estudar de uma maneira dinâmica e divertida!



Grupo: Lidiane, Luana, Wallison e Yasmin, 

Obrigado e até a próxima pessoal!

Projeto: O ensino da literatura e as novas tecnologias

É fato que o ensino de qualquer disciplina no formato tradicional, está com os dias contados. Quando falamos de literatura, não é diferente. Geralmente os estudantes sentem-se um pouco desconfortáveis com essa disciplina, pelo fato de ser uma tarefa difícil, assimilar os conteúdos na vida prática.

Pensando nisso, o grupo Amigos Letrados, imaginou um projeto que pudesse agregar o ensino da literatura com o uso das redes sociais, jé que a internet está presente no dia a dia das pessoas.
O projeto é o seguinte:

  1. Será escolhida uma peça teatral do autor Gil vicente - "Auto da barca do inferno";
  2. O projeto será realizado com os alunos do 3º ano do ensino médio, que deverão participar ativamente de todos os processos. Desde a atuação, montagem dos cenários e divulgação.
  3. A peça será apresentada e transmitida simultaneamente em uma página de rede social da própria escola, através de um vídeo; Para que outras pessoas da comunidade tenham acesso.


Os alunos poderão trabalhar o conteúdo, discutindo através de comentários feitos na própria página da escola com orientação e acompanhamento do professor. Deixando as aulas de literatura mais dinâmicas e descontraídas.

Grupo Amigos Letrados (Gabriel Henrique, Luciane Ferrari, Quênia Vieira, Thayna Tavares e Vanessa Monti)


Desenvolvimento de um aplicativo para inserir no método de ensino.

Vivemos no século que o mundo flui rapidamente, com informações indo e vindo constantemente. A aprendizagem antes adquirida somente em livros agora podem ser obtidas com um só toque. As escolas precisam se adequar a essa revolução informacional, procurando ter uma metodologia que desperte no aluno a vontade de aprender, estimulando-o a deixar de ser receptor e ser participativo, aprendendo e questionando. O trabalho apresenta a introdução da tecnologia no ambiente educacional, especificamente na matéria de Literatura, e como um incentivo da capacitação do professor mediar a construção do conhecimento dos seus aprendizes por meio de métodos tecnológicos e práticos, possibilitando uma atuação ativa, crítica e criativa de ambas partes. É importante ressaltar que a tecnologia não substitui os professores, mas os empoderam.

Método de Ensino

Para deixar as aulas mais dinâmicas optamos aplicar a versatilidade que um aplicativo possui. Desenvolvemos esta plataforma para o professor possa interagir com os alunos mesmo fora da escola, e também facilitando o método de estudos dos estudantes em casa. Para que o projeto se concretize bem o professor deve elaborar um excelente planejamento didático, tendo em conta a sua integração em uma perspectiva pedagógica para que o uso seja o mais adequado possível.

  1. Na página inicial apresentamos os objetivos compostos nesse trabalho.



  1. Na segunda aba “Matéria”, disponibilizamos o material de estudo sobre os Períodos das Escolas Literárias, Trovadorismo, Arcadismo, Classicismo, Humanismo e Romantismo, para os estudantes realizarem posteriormente as atividades.






  1. Essa página é a extensão da página de “Matéria”, e contém informações um dos principais poetas de cada escola Literária.


  1. Essa página possui algumas atividades que os alunos podem realizar após a leitura do material de estudo disponibilizado e uma das páginas anteriores.



Link do molde do aplicativo(A versão é mobile, acessem pelo celular):

http://portugues.onbile.com

Como usar as Novas Tecnologias na Educação:

 https://www.youtube.com/watch?v=Zge9v2jIhRA

por: grupo(Lucas Marques e Michelle Lima)







 

 



terça-feira, 30 de maio de 2017


Os Lusíadas em HQ

O ENSINO DA OBRA EM Sala de aula por meio das novas tecnologias

             Nosso projeto consiste em colocar nas aulas de Literatura uma nova abordagem de clássicos literários, que nesse caso especificamente, a obra “Os Lusíadas “ de Camões. O objetivo é incluir a tecnologia no ensino de literatura para aluno do Ensino Médio, obtendo com isso a facilitação de entendimento por parte dos alunos e obtendo aulas mais dinâmicas.

Ilustrado por Fido Nesti que nasceu em São Paulo, fez um compilado das histórias mais conhecidas de Os Lusíadas e adaptou para os quadrinhos, com o texto extraído do confronto entre as edições portuguesas, edições críticas e instituídos de pesquisas camonianos.

 
Capa Os Lusíadas em quadrinhos por Fido Nesti 
 
Esse material irá apresentar o tema citado em formato de História em Quadrinhos (O formato em quadrinhos torna o exercício em sala ainda mais interessante, ele tem um componente visual que torna o caso ainda mais atrativo no processo de ensino-aprendizagem) se utilizando de algumas ferramentas tecnológicas como suporte para abordagem em classe como a apresentação de slides, da mesma forma os alunos poderão utilizar seus celulares para visualização do conteúdo, que será disponibilizado em pdf , via Bluetooth e banco de dados como Google drive/ Google docs.
É possível conciliar a tecnologia que tanto fascina esta juventude ao ensino de literatura (esta que muitas vezes é tida como algo maçante e tedioso aos olhos dos estudantes do ensino médio) através desta experiência, de forma que os alunos possam pensar nesse aprendizado por outro angulo de visão, e o professor por sua vez observar que uma aula dinâmica e descontraída, que gere espaço para comentários e até debates sobre o conteúdo entre os alunos e suas percepções, pode ter resultados rápidos e mais proveitosos.
Introdução Página 54, Os Lusíadas Em Quadrinhos – Fido Nesti

 

Inês de Castro – Página 59, Os Lusíadas Em Quadrinhos – Fido Nesti
 
Obrigada pela leitura! Até mais
Por: literando hq

(Aline Carvalho, Camila Navarro, Paola Oliveira, Renata Batista e Soffia Barros)
            Referências

 

domingo, 28 de maio de 2017

CONCURSO TECNOLITE

(Pintura Independência ou Morte, 1888, por Pedro Américo)

União das tecnologias com a literatura, trabalhando com o tema Romantismo.


Falar sobre o romantismo requer uma breve introdução sobre ele. Podemos começar dizendo que foi um movimento artístico, político e filosófico surgido nas últimas décadas do século XVIII na Europa e que durou por grande parte do século XIX, caracterizou-se como uma visão de mundo contrária ao racionalismo e ao iluminismo e buscou um nacionalismo que viria a consolidar os estados nacionais na Europa. Aqui no Brasil não foi muito diferente, o romantismo trouxe um nacionalismo intenso visto que o Brasil havia conquistado sua independência em 1822. Mas por que falar do romantismo? Bom, se você nunca chorou lendo a obra Os sofrimentos do Jovem Werther (1774), ou então não ficou se questionando sobre a vida ao ler Meus oito anos (1859), talvez fique impossível fazer com que entendas a importância do romantismo.

 A cada obra lida, passando por cada fase deste movimento, percebemos que a arte traz histórias tristes mas com grandes significados, são resultados das lutas diárias enfrentadas pelos nossos antepassados, e você pode acreditar que um amor não correspondido ou impossível não era a maior dificuldade que enfrentavam, e se você ler o poema Minha Desgraça (1853) do Brasileiro Alvares de Azevedo perceberá que as doenças que dominavam a época era um dos maiores temas dos grandes escritores romancistas.
Mas agora, após tantos temas tristes, pensando no termo pejorativo ROMANTISMO (modo de ser do que é muito sentimental, sonhador, desprovido de senso prático; romanesco.), você deve estar se perguntando aonde é que encontramos a parte boa do tal sentimentalismo exacerbado, a verdade é que até quando o tema amor é tomado pelos autores ele dificilmente ganha um sentido feliz, é agora em que entra nossa maior sugestão de leitura e você notará a inspiração para o nome do nosso grupo, talvez vocês já conheçam tal poema, mas segue a dica pra quem ainda procura pelo grande amor...O poema se chama Este Inferno de Amar (1853), e se após ler este poema você desistir da busca pela cara metade, bom, pare de ler obras romancistas e vá atrás do modernismo, pois Vinicius de Moraes e Fernando Pessoa talvez possam te ajudar.
Finalmente, este trabalho tem como objetivo principal trazer a literatura para o mundo das TICS de forma divertida e descontraída. Nosso projeto seria o desenvolvimento de um concurso de poesias românticas nas escolas, para alunos de Ensino Médio e Fundamental, claro que com o auxílio do corpo docente, o assunto Romantismo deve ser visto anteriormente pelos participantes, e o desempenho dos alunos no concurso deverá contar como apoio para avaliação dos mesmos pelos professores. Também vimos no concurso a oportunidade de espalhar a literatura nos ambientes virtuais tão utilizados recentemente. Escolhemos o facebook, por ser a rede social mais utilizadas pelos jovens e por contar com ferramentas de compartilhamento, tendo em vista que a ideia é de espalhar o conhecimento. Assim, temos os participantes e temos o ambiente a ser utilizado, agora veremos como o concurso ocorrerá.
  • ⇾ A primeira fase é a da preparação, com a divulgação do projeto, escolha dos professores para coordenarem e ministrarem aulas sobre o período, com referências sobre as características romancistas, construção de regras pelos organizadores e a criação das obras.  Tudo com um período determinado para finalização.
  • ⇾ A segunda fase é a da instrução com criação de cadastros para quem não possui perfil na rede escolhida, com a postagem, que ocorrerá em uma página criada previamente e também com prazo limitado. A quarta fase é a de votação, novamente evidenciando o objetivo da proposta de mesclar conhecimento com as tecnologias de informação e tecnologia (TICS), fica definido como metodologia para eleição do vencedor uma somatória de pontos ganhos. Assim temos o valor de 1 ponto para cada curtida e o valor de 5 para cada compartilhamento.
  • ⇾ A terceira fase é a da premiação e celebração, com a soma dos pontos e a e a eleição dos vencedores, fica a critério dos organizadores a sugestão para premiar e celebrar o encerramento do concurso, em que além de troféus e medalhas, recomenda-se livros sobre o tema Romantismo, para estimular a leitura.
Bom pessoal, agora que já conhecem o projeto, fiquem à vontade para sugerir para as instituições que vocês conhecem e adaptarem como quiserem, o importante é espalhar discernimento e tornar a tarefa de aprender mais prazerosa.

"E assim como o operário não fará nem uma obra perfeita se não tem seus instrumentos, ou se mal sabe manejar os que possui, o escritor não atingirá nunca o belo da forma se se não tiver preparado de antemão com o estudo e o exercício do mais rebelde, do mais intratável de todos os instrumentos – a língua. – Instrumento, a arte, o engenho, eis as três condições essenciais: mas ao passo que o engenho vem de Deus – o instrumento e arte, isto é, o estudo da língua e os estilo, aquele mais ou menos completo, este mais ou menos aprazível e formoso, está ao alcance de qualquer de nós” (DIAS, 1959: 823s)

Por: Garrettilianos da educação.

O ensino da Literatura e as novas tecnologia (Grupo: Amigos Letrados)





O ensino da Literatura e as novas tecnologia



O cotidiano da sociedade denominada pós-moderna é marcado pela presença constante das novas tecnologias. Os dispositivos que antes estavam fixos em escritórios e em poucas residências, hoje, estão ao alcance das mãos, tanto dos profissionais que utilizam esses dispositivos para efetuar transações importantes, como de crianças que se comunicam em tempo real com outras ao redor do mundo numa grande brincadeira virtual. Assim como as pessoas, os micros computadores móveis, vão a todos os lugares e são as principais ferramentas de conexão pessoal e global.
Dentro das escolas não é diferente, ainda que algumas instituições relutem em inserir essas tecnologias na rotina da prática pedagógica. Os estudantes interagem com as mídias durante grande parte de seu tempo, inclusive durante as aulas. Dessa forma vem ocorrendo um nivelamento de conhecimento entre alunos e professores, pois quando o professor sugere um tema para discussão, os alunos têm a possibilidade de pesquisa instantânea o que enriquece a aula, momento em que o docente pode atuar como mediador do aprendizado.
Algumas escolas (públicas e privadas) vêm adotando plataformas online para o ensino de disciplinas como matemática, inglês e Língua Portuguesa. Usando a tecnologia como aliada no processo de aprendizagem. Os alunos sentem-se estimulados a concluir exercícios que funcionam como jogos de vídeo game. Dessa forma, o aprendizado ocorre de maneira natural, pois o aluno é agente do seu próprio aprendizado e não apenas um depósito de informações.





Usando a tecnologia como recurso pedagógico e direcionado seu uso para um melhor aproveitamento dos conteúdos disponíveis é possível aliar as diversas ferramentas tecnológicas, como por exemplo, notebooks, smartphones, internet e as redes sociais, ao ensino da literatura, permitindo que o ensino seja contextualizado e prazeroso.



Amigos Letrados


sábado, 27 de maio de 2017

O USO DA TECNOLOGIA PARA O ENSINO DE LITERATURA: PRINCÍPIOS E ADAPTAÇÕES

Vivemos numa sociedade que se alimenta da circulação da informação, nomeadamente da informação escrita e visual, e que distingue os seus membros pelos seus níveis de acesso, bem como de capacidade de uso dessa mesma informação. Naturalmente, atribui-se às capacidades de compreensão e de produção da escrita um interesse cada vez mais proeminente e ao visual, algo de rápida decifração e compreensão daquele que o vê. O ensino da Língua Portuguesa na área da literatura deverá desempenhar um papel crucial neste contexto devido as grandes dificuldades que hoje se encontram perante ao seu conhecimento. Quem nunca ouviu em uma aula de literatura, colegas de sala pronunciarem as seguintes frases:
 “Que livro chato, professora”.
“Eu não estou entendo o que ele está dizendo”.
“Isso aqui é Língua Portuguesa mesmo, professora? Não parece”.
A literatura acaba sendo relegada a um segundo plano pelas dificuldades inerentes ao seu ensino, ou seja, os textos de época, antigos, não atraem os alunos de hoje, que passam a perceber erroneamente a literatura como uma atividade maçante, totalmente desvinculada de seu mundo e de seus interesses, sejam eles quais forem. Apesar das dificuldades, que são muitas, o professor de literatura não pode simplesmente ignorar conteúdos fundamentais na formação do estudante, tanto no plano do conhecimento como na sua consequente humanização através dos textos literários, cabe assim buscar alternativas para tornar este ensino mais atraente a todos os alunos em sala e não simplesmente desistir de realizá-lo.
Primeira questão: verificarmos como a literatura vem comumente sendo trabalhada dentro de uma sala de aula. Apesar de todas as discussões acadêmicas já feitas até então, ainda predomina o ensino historiográfico e fragmentado, tendo como enfoque a preparação para o vestibular “temeroso” vestibular. Assim, estuda-se a sequência periodológica da literatura portuguesa, para depois estudar-se a brasileira e etc. O trabalho é voltado mais para o conhecimento da escola literária que propriamente da literatura, ou seja, o texto em si fica num segundo plano. Memorizam-se as características do período literário, usando-se fragmentos de textos em que eles transparecem, e alguns dados sobre o estilo de um determinado autor da escola literária em que se investe nos estudos, quando não meramente biográficos e altamente superficiais.
Podemos partir de uma primeira premissa e reflexão a ponto de se perguntar: qual a relevância desse conhecimento para o “temeroso” vestibular que o aluno irá prestar? Os vestibulares das melhores universidades do país trazem conteúdos sobre as obras literárias, mas não da forma como, em geral, vêm sendo ensinado a literatura nas escolas brasileiras. Outro problema é o modo como os professores trabalham a lista de obras de leitura "obrigatória", ao tentarem fazer com que seus alunos leiam resumos que pretensamente substituiriam a leitura integral das obras literárias. Seria o correto? Não, pois tal resumo não supre as necessidades reais dos vestibulandos nem tampouco se constitui verdadeiramente em aprendizagem de uma obra literária ou da literatura em si.
Para melhorar e aprimorar o ensino da literatura nas escolas do século XXI, será necessário remodelar o profissional da área, ou seja, os professores e os seus contatos com os meios tecnológicos. Fazer uso da tecnologia na educação já é uma necessidade inadiável, reconhecida por todo profissional do ensino que anda atualizado com as últimas tendências sobre o assunto. Dito isso, no entanto, quanto ao ensino da literatura, é preciso se dar conta de que a forma com que esse recurso deve ser empregado em sala de aula nem sempre é tão claro. Usar ferramentas tecnológicas na escola, como fim em si mesmas, não é bem o objetivo, de acordo? Sendo assim, vale a pena pesquisar e experimentar para descobrir de que maneiras a tecnologia pode ser empregada para melhorar efetivamente o aprendizado dos alunos e o dia a dia dos professores quanto ao ensino da arte literária.
O grande desafio consistirá em transformar leitores digitais semânticos em leitores críticos. Não bastando apenas fazer com que os alunos decifrem o que estão lendo, mas principalmente consigam ser capazes de identificar a construção, a ideologia e a intertextualidade de cada obra por meio de um recurso comum como o computador, celular, tablete e o fácil acesso à internet. Ao invés de limitarmos à apresentação cronológica das escolas literárias por meios tradicionais (quadro negro e livros físicos), devemos aproximá-las ao estudante através do que se é comum terem em suas mãos. Dando-os autonomia e espaço com uma abordagem temática, escolhendo assuntos como amor, sociedade, identidade, política e até mesmo a própria pátria a serem discutidas por entre uma escola literária e outra e/ou obra de um determinador poeta. Visto que tais temas são os mais comuns por entre os jovens de hoje em dia, com roteiros de leitura, aulas inteiras incentivando a participação e a discussão dos temas entre os alunos que serão conduzidos por um profissional que sabe lidar com estes recursos.
Deste modo, através da literatura trabalhada em sala de aula com o uso da tecnologia, o aluno deverá aprender a usar a linguagem, a defender-se da linguagem, a interagir através da linguagem, a intervir com os outros por meio da linguagem com o uso da literatura. Este será o domínio, no ensino da literatura, para o sucesso noutras áreas/disciplinas e, no futuro, para a integração na vida, pois por meio dela, seremos capazes de fazer um ser humano mais humano.

(Grupo: Literatos Modernos – Victor, Guilherme, Ísis e Eliézer)






REFERÊNCIAS:
MINISTÉRIO da EDUCAÇÃO – Organização curricular e programas – 1.º Ciclo do Ensino Básico. 2ª ed. Lisboa: Ministério da Educação/Departamento da Educação Básica, 1998.

MINISTÉRIO da EDUCAÇÃO – Ensino Básico. Competências gerais e transversais. Lisboa: Ministério da Educação/Departamento da Educação Básica, 1999.

SILVA, L. M. – Estratégias de ensino e construção da aprendizagem na especificidade da disciplina de Português, Língua Materna. In Caminhos da flexibilização e integração – políticas curriculares. Actas do IV Colóquio sobre questões curriculares. Braga, Universidade do Minho/Instituto de educação e Psicologia, 2000.

O USO DE TECNOLOGIAS PARA O ENSINO DA LITERATURA



Meus filhos terão computadores, sim, mas antes terão livros. Sem livros, sem leitura, os nossos filhos serão incapazes de escrever - inclusive a sua própria história. Bill Gates


"Meus filhos terão computadores, sim, mas antes terão livros. Sem livros, sem leitura, os nossos filhos serão incapazes de escrever - inclusive a sua própria história."




A tecnologia surge para facilitar a vida humana e seus afazeres, a partir do século XVIII com a Revolução Industrial e a ascensão do capitalismo. Tecnologias desenvolvem-se em um ritmo acelerado, até atingir aos dias contemporâneos onde vemos a tecnologia muito mais avançada. 



Assim, a sociedade cada vez mais se torna tecnológica, inclusive na educação que necessita de especialização de suas ciências. 



A rotina das crianças e dos adolescentes mudou muito nos dias atuais. O número de internautas entre 6 e 14 anos cresce a cada dia e esse público já constitui 12% da população online do Brasil, segundo pesquisa da Score.com.
Surge agora um novo questionamento quanto a cultura da fragmentação da internet, que deteriora a aprendizagem, pois ninguém mais lê textos longos. 


O interessante é refletir sobre o momento histórico importante que vivemos, com a necessidade de integração eficiente das áreas de educação e tecnologia. Deste modo, torna-se objetivo dos educadores aprender a utilizar esses recursos de forma inteligente no processo de ensino dessas crianças e adolescentes do século XXI.



" A tecnologia move o mundo."
Steve Jobs 


Quando se pensa no uso de tecnologias em Sala de Aula, vem à ideia de lousa digital, slides, vídeos, computadores (cedidos pela coordenação) dentre muitos outros. Entretanto, é possível perceber que não há grande interação entre o que esta sendo ensinado e o aluno. 

Com base nessas análises, decidiu-se por utilizar a plataforma de questionários que funcionam também como um jogo, chamado Kahoot, para entreter e ensinar os jovens sobre literatura.


Após todos os alunos conectarem seus smartphones, dará início as questões preparadas pelo próprio professor.


Nesse momento o aluno visualiza as questões no slide e em seu celular seleciona a cor que corresponde a resposta. 


Após todos os alunos selecionarem e o tempo expirar, o aplicativo gera um ranking de acertos e pontuações. 

Caso você queira acessar e criar seu próprio jogo ou participar dos já existentes para aplicar em sala de aula ou em um ambiente educativo, disponibilizamos o link a seguir:

https://kahoot.it/#/

Para jogar o jogo educativo criado por nós "Literatura Portuguesa - Realismo" o Game Pin é: 481427